Em qualquer sector de actividade e em qualquer situação económica, o sucesso do negócio vem sempre na sequência de um trabalho duro, dos meios disponíveis e condições para levá-lo por diante. Mas, por vezes, isso só por si não basta nem é suficiente para garantir a sua longevidade. É necessário, também, conhecer bem o mercado e os seus agentes, e apresentar permanentemente novas ideias e aperfeiçoamentos; aprender com a experiência e saber dos outros e realizar mudanças consequentes com as exigências da actividade.
Além disso, impõe-se, ainda, muita intuição e ambição, requisitos essenciais apontando potenciar estratégias diferenciadoras, para que não seja mais uma entre mil a fazer o mesmo que todas fazem. E para isso só há um caminho: manter a empresa a borbulhar em permanente ebulição, a fazer coisas distintas, de forma a que a oferta de produtos e serviços possam ser opção única, deixando os outros para trás. Desta forma, com certeza você irá chegar mais perto dos seus objectivos e mais longe como empresário.
O mercado, inconstante, muda e volta a mudar. Esta mutação mexe com o negócio e, por vezes, com todas as áreas da empresa; afecta a todas e aplica-se a todas. É preciso, volta e meia, redefinir critérios e parâmetros de medidas, que permitam a empresa manter-se na crista da onda. Quem melhor souber surfar é que terá maior probabilidade de êxito.
Também a tecnologia inova e continuará a inovar a uma velocidade superior ao tempo de amortização dos investimentos. Ela é uma ameaça constante ao bem-estar da economia das empresas. Todavia, é a mola que impulsiona e assegura o contínuo desenvolvimento do negócio, conferindo conceitos e soluções novas, que ajudam à conquista de vantagens competitivas. No panorama do mundo actual, a chave do êxito de qualquer negócio é isso mesmo: vantagem competitiva. Competitividade pressupõe organização e meios de produção que permitam rentabilidade suficiente para cobrir os custos e os riscos inerentes.
Goste-se ou não, as tecnologias flúem sem controlo, espontâneas, para o bem de uns e para o mal de outros. Mexem com tudo: com a vida das pessoas, com os postos de trabalho, com as empresas, com a indústria, com a economia, etc.. Deixam-nos aturdidos e confundidos, mas não há outro remédio. Temos de conviver e saber sacar proveito delas. A sua explosão é receita-chave para muitas empresas, que sabem aproveitá-la para acelerar a marcha dos seus negócios, ao contrário de outras, cuja tendência é reagir a velocidade lenta, sempre na cauda do pelotão da frente. É possível descobrir que as suas estruturas e conhecimentos vão ficando desajustados e obsoletos no tempo.
Porque o mundo de hoje é marcado pelo desabrochar constante da tecnologia, temos de renovar tão rapidamente como pensamos, porque tudo flui a grande velocidade mudando a natureza das coisas, dos mercados e dos negócios, tanto para si como para os outros. Em consequência, os caminhos vão ficando muito apertados e cada vez mais concorridos, com uns a correr mais velozmente que outros, a lograr captar a atenção de uma clientela cada dia mais exigente a avaliar a capacidade dos seus fornecedores.
Todos estamos conscientes de conviver num mercado em que a oferta de serviços e produtos são cada vez mais parecidos (em muitos casos será necessária uma lupa para perceber a diferença) e que os clientes têm à mão demasiadas opções. Isso afecta e influi na vida quotidiana das empresas. Está claro que em igualdade de circunstâncias, quem calçar sapatos de corrida em vez de saltos altos, logrará controlar melhor o cliente.
A realidade económica do nosso tempo implica que todas as empresas, equipadas a um nível equivalente, podem competir entre si produzindo os mesmos produtos e, por isso, tornar efémeras eventuais vantagens competitivas. Este aspecto é importante de realçar quando uma empresa precisa lidar com os efeitos da concorrência em relação ao preço.
Reinventar dia-a-dia, no sentido exacto, produtos em que possa, temporariamente, sacar partido, é uma exigência contínua na vida de qualquer empresário.
Numa época em que rapidez e preço é a norma, quem não for rápido e competitivo será esquecido.
As respostas que o mercado espera amanhã não são as que lhe damos hoje. Os produtos e a forma de os produzir mudam dia-a-dia. Não caia na tentação de esquecer esta dinâmica, porque o futuro da sua empresa depende disso.
Assusta, mas temos de improvisar diariamente, constantemente. Hoje em dia as empresas vão e vêm. Sobem e caiem. A rotina mata-as. O verdadeiro desafio é partir do pressuposto de que um negócio bem sucedido é um processo contínuo, guiado por objectivos pré-definidos e planos de acção, que tenham em vista, entre outros, a actualização de tecnologias e a admissão de profissionais para quem o ofício não seja uma consequência, mas uma paixão.
Conviver bem com as mudanças é um requisito indispensável. Se aceitar entender as mudanças como algo natural, elas oferecem-lhe oportunidades que o ajudarão a manter-se no mercado de forma desafiadora. Isto pressupõe uma enorme carga de investimento, mas sem a existência de um contexto que permita um fluxo constante de tecnologia e de criatividade, nenhuma empresa pode imaginar-se a morrer de velhice.
Perdoem-me a ousadia de tentar dar conselhos a quem não os pediu, e talvez deles não precise. Mas ainda há muito quem…