Todos os anos são muitas as empresas que entram e saem do mercado empresarial. O fenómeno é mundial e reflecte o fluxo de adaptação dos agentes económicos aos humores dos mercados nos quais estão inseridos.
Todavia, algumas economias conseguiram construir modelos de desenvolvimento com base em processos de aprendizagem organizacional e de inovação tecnológica capazes de ampliar a longevidade das micro e pequenas empresas. Mas mesmo assim, o período de vida das empresas não é uniforme e em geral está enquadrado na expectativa mundial de vida média de uma empresa em 15 anos. Em Portugal e na Inglaterra a taxa de mortalidade é 53%, na França 52% e na Itália 45%. No Brasil a taxa de mortalidade dos pequenos negócios é mais elevada e encerra as portas de 60% das empresas, após quatro anos do registo da abertura.
No entanto, constatou-se que as empresas inovadoras, que apresentam produtos diferenciados da restante concorrência, que souberam colocar-se na vanguarda são aquelas que mais conseguiram lutar contra os reveses que o mercado nos vai impondo de tempos a tempos.
Tanto as empresas extintas quanto as activas responderam que os três factores mais importantes para o sucesso de uma empresa eram o conhecimento sobre o mercado, as estratégias de vendas e a criatividade do empresário, em decorrência das intensas transformações do ambiente.
Não é à toa que países como os Estados Unidos da América e a Alemanha, detentores do maior número de registo de patentes, sejam aqueles onde a taxa de mortalidade empresarial seja mais baixa. Nos Estados Unidos da América, o índice de mortalidade das pequenas empresas é de 39% (US Bureau of The Census; in SBA Office of Advocacy, junho de 2003) e na Alemanha é de 37% (SEBRAE/SP), o menor do mundo. Talvez, por essa razão, das vinte empresas mais antigas do mundo, doze são americanas e duas são alemãs.
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