Tal como era esperado, a Drupa 2008 bateu todos os seus records, quer em termos de investimentos quer em termos de maior número de visitantes, cerca de 400.000, a maioria dos quais com poder decisório para eventuais investimentos. Talvez por isso, o volume de vendas global tenha sido superior a 10 biliões de euros, o que destaca a importância que a Drupa representa para a indústria gráfica mundial.
Realizada de 4 em 4 anos tem sempre a capacidade de nos deixar com a curiosidade aguçada, pois é aqui que muitas empresas dão foros de evidência aos lançamentos mundiais dos seus equipamentos. Não se trata apenas de uma operação de marketing bem elaborado mas sim de uma apresentação real onde os equipamentos são vistos em ambiente similar ao de uma gráfica, revelando o poder da sua capacidade e produtividade.
A Heidelberg foi, sem qualquer dúvidas o fornecedor gráfico mais em evidencia, ao apresentar uma monumental gráfica a trabalhar completamente em rede.
Durante 14 dias milhares de produtos foram produzidos, todos com a chancela da Adidas, parceiro da Heidelberg neste evento. Centenas de demonstrações de produtos realizadas e de especialistas disponíveis, apoiados por um sólido conhecimento da tecnologia gráfica e a qualidade de equipamentos a garantir um produto final de excelência, apresentaram um show de trabalhos gráficos feitos a pensar nos milhares de visitantes dos quatros cantos do mundo que iriam percorrer aqueles dois pavilhões. E não há nada melhor do que ver todo o trabalho e empenho realizado e contemplar depois todo esse esforço convertido em encomendas de equipamentos ou em perspectivas de tal.
A Drupa, desde 1950, representou sempre o maior evento gráfico mundial, que tem levado até si visitantes de todo o globo, não deixando nunca nenhum profissional gráfico indiferente. Apesar das muitas feiras que se vão realizando um pouco por todo a parte, nenhuma outra consegue convergir tanta atenção com esta.
Uma nota curiosa.
Em duas semanas pudemos apreciar diferentes tipos de visitantes: os “caça-impressos” – é impressionante a quantidade de material impresso que se vê desperdiçado nos caixotes do lixo no aeroporto, quando se apercebem do excesso de bagagem -, os espias, que até se colocam estrategicamente debaixo das máquinas de câmara de filmar em punho em busca dos detalhes para eventuais imitações; os curiosos, os alunos e maioritariamente os profissionais do sector, descobrindo e apalpando as novidades, e os empresários. Esta Drupa foi aquela em que mais se notou a presença de pessoas com cariz decisório dentro de uma determinada organização.
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