Out./Nov. 2008 - No rescaldo da Drupa 2008

Com uma excelente participação, tanto dos fabricantes como dos empresários profissionais gráficos, a Drupa 2008, apesar da conjuntura económica registar momentos de alguns ajustamentos, apresentou todos os dias uma elevada moldura humana, interessada em descobrir novos produtos e equipamentos, que satisfizessem a necessidade de tornar mais produtivas e rentáveis as suas linhas de produção, ou tão somente informar-se para onde caminha o futuro da indústria gráfica.

Quem teve oportunidade de visitar a Drupa pôde verificar que o número de empresários e profissionais com capacidade de decisão, foi muito superior a edições anteriores. Alguns dados estáticos mostram que os visitantes que viajaram até Düsseldorf desde fora da Alemanha, foram cerca de 65% do total, uma percentagem superior à de outras Drupas. Para a Heidelberg e Polar, que ocuparam totalmente os pavilhões 1 e 2, a Drupa saldou-se por um grande sucesso. Receberam visitantes de 85 países, e confirmaram mais de 2.500 pedidos.

A impressão, o sector de “Packaging”, a nova gama de CtP´s, o Prinect e as linhas de corte Polar mereceram atenção destacada, tendo sido a Alemanha o mercado que mais investiu. Das restantes representadas, destacamos:

- Kolbus, que apresentou três importantes novidades: - uma nova linha de capa dura Kolbus BF 530 – 70 ciclos/minuto; uma nova linha de capa mole Kolbus KM 600 – 7.000 ciclos/hora, e uma máquina de armar capas Kolbus DA 280 – 100 ciclos/hora

- Goss, com o novo modelo de rotativa M-600 Folia, alternativa ao offset folha, e a Goss Sunday 5000, primeira rotativa do mundo de 96 páginas.
A Magnum 4, Milenar, FPS e Sunday 4000 com novas funcionalidades captaram a atenção dos impressores de web.

- Kama, que apresentou uma nova autoplatina Procutter 53, e um sistema de ramas aquecidas.

Sendo certo que as conjunturas económicas são variáveis, é normal que os altos e baixos da economia provoquem ondas ora de crescimento e prosperidade, ora de decrescença e contenção, obrigando a ajustes em cada momento. Em qualquer caso, as empresas não podem deixar de acompanhar o desenvolvimento do sector, modernizando-se com novos equipamentos, que lhes permitam ser competitivas e rentáveis, de forma a afrontar o futuro com plena garantia e confiança.

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