Diante de tais dificuldades, é óbvio que o governo não pode virar as costas ao sector produtivo do país. As limitações do nosso parque industrial em quase todos os sectores de actividade, mesmo apesar dos enormes esforços de modernização, ainda são causas que explicam a pouca participação de Portugal no mercado internacional.
Mais do que nunca, são as empresas que constituem um dos mais importantes vectores da economia e, sem um verdadeiro choque tecnológico, continuarão a apresentar dificuldades intransponíveis para que os produtos nacionais penetrem nos mercados estrangeiros.
Embora a globalização da economia possa incorrer no proteccionismo velado a grandes grupos económicos, diante de tais dificuldades também os empresários terão de buscar cada vez mais racionalidade, redução de custos, mão de obra competente e desenvolvimento tecnológico capaz e à altura de poder atacar o “inimigo” de frente.
A indústria gráfica nacional constituiu um dos mais importantes sectores de actividade com investimentos vultuosos em 2008.
A realidade do mercado já demonstrou, com absoluta clareza, a grandes e pequenos, que apenas e só com tecnologia de ponta ao mais alto nível é possível dinamizar uma actividade com grande peso na economia do país.
Diante desta evidência, as dificuldades recentes na concessão de financiamentos não justificam a cautela das entidades financiadoras aos empresários gráficos que pretendem importar essa tecnologia, garantindo a longevidade das suas empresas e o emprego dos seus trabalhadores.
A todos vós, colegas e amigos gráficos, reconhecidamente agradecemos a estima e consideração demonstrada no passado e fazemos votos para que 2009, em vez das nuvens negras anunciadas, nos contemple com dias de sol radioso.
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