Quando em 1964 a Grafopel se apresentou no palco do mercado gráfico nacional, não faltaram vozes que, subitamente, se transformaram em arautos da desgraça e, sem qualquer disfarce, antecipadamente lhe vaticinaram uma efémera vida.
Em boa verdade, com todos os imprevistos desacautelados, as condicionantes eram muitas e a previsibilidade de fazer história, brumosa e incerta.
Obstinadamente, olhos postos num futuro repleto de boas promessas, pretensas ou reais, tangíveis ou intangíveis, mas que foram dando forma a um projecto iniciado com intuição e uma crença do tamanho do mundo, cingido a mim próprio e a acreditar em mim, empurrado pelo responsabilidade assumida, porfiadamente, lutei para fazer emergir a empresa da penumbra para a luz do dia.
A Grafopel, que entretanto acaba de cumprir meio século de existência, em que os traços mais marcantes foram, sem dúvida, a competência, seriedade e responsabilidade, predicados que dão juz a um posterior futuro com o mesmo sentido do passado, pode orgulhar-se de ter estado à altura da responsabilidade assumida.
O significado de 50 anos de actividade, reflecte a capacidade de adaptação às mudanças ocorridas ao longo destas cinco décadas. Tecnologias, processos e produtos obrigaram a uma gestão de recursos humanos, retendo e recrutando os mais capazes, que valorizamos formando e incutindo uma atitude pró-activa de responsabilização, agitando consciências e mobilizando vontades.
Nos tempos mais recentes da história da Grafopel, corresponderam também à passagem de testemunho à nova geração, representada pelos filhos - uma equipa humana qualificada, com objectivos estratégicos bem definidos. A sua entrada - uma transfusão de sangue novo a tonificar todas as áreas da empresa, acentuou uma maior especialização dos serviços com a aplicação de práticas novas, desenvolvendo uma filosofia de empresa com base na melhoria do respectivo desempenho.
A apurada noção de gestão e visão do negócio, facilidade de comunicação e competência técnica, granjeara-lhes o respeito dos que com eles diariamente contactam, sejam clientes, representadas ou colaboradores, e muito têm contribuído para os êxitos alcançados.
Inspirados no esforço pioneiro do passado, o seu fascínio é o desafio de continuar o caminho traçado, imprimindo-lhe novos parâmetros de competências – comercial, técnica e financeira. Embora o futuro a Deus pertença, não acontece por milagre. Impõe empenho, esforço orientado pela inteligência, mobilização de vontades, estratégias bem definidas e a denodada acção de todos para moldar o futuro.
Aos que ao longo deste meio século se disponibilizaram, cada qual na sua esfera de acção, com a eficácia da sua colaboração em prole da Grafopel – colaboradores, clientes e representadas – o meu particular reconhecimento.
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